A popular batata palha, usada para complementar pratos como strogonoff e cachorro quente, tem o maior teor de gordura saturada entre os alimentos industrializados mais consumidos entre os brasileiros. Apenas em uma colher de sopa (porção de 25g), 20% pode ser pura gordura saturada, condenada por nutricionistas por aumentar o risco de problemas cardiovasculares. Por dia, o limite recomendado para consumo humano é de 22 gramas.
O resultado é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de gordura, sódio e açúcares em várias marcas de diversos alimentos processados.
No ranking da gordura saturada, a batata palha ganhou com folga: uma das nove marcas analisadas, não reveladas, concentrou 5,3 g do composto em uma porção de 25 g. O menor teor, de outra marca, tinha 2,4 g na mesma porção. Na média entre todas as fabricantes, o produto mostrou um teor de 3,8 g por porção.
Depois da batata palha, o produto com maior média de gordura saturada foi sua "prima", a batata frita, vendida congelada em pacotes. Na média, entre 28 marcas analisadas, o produto apresentou teor de 3,5 g por porção de 25g.
Outros produtos com quantidades consideráveis de gordura saturada analisados foram biscoitos recheado e salgado (média de 1,6 g numa porção de 30 g, equivalente a uma mão cheia), salgadinho de milho e biscoito de polvilho (1,2 g por porção).
O produto com maior variação na quantidade de gordura saturada foi o salgadinho de milho: entre as 29 marcas analisadas, houve diferença de até dez vezes na quantidade utilizada no produto.
O resultado é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de gordura, sódio e açúcares em várias marcas de diversos alimentos processados.
No ranking da gordura saturada, a batata palha ganhou com folga: uma das nove marcas analisadas, não reveladas, concentrou 5,3 g do composto em uma porção de 25 g. O menor teor, de outra marca, tinha 2,4 g na mesma porção. Na média entre todas as fabricantes, o produto mostrou um teor de 3,8 g por porção.
Depois da batata palha, o produto com maior média de gordura saturada foi sua "prima", a batata frita, vendida congelada em pacotes. Na média, entre 28 marcas analisadas, o produto apresentou teor de 3,5 g por porção de 25g.
Outros produtos com quantidades consideráveis de gordura saturada analisados foram biscoitos recheado e salgado (média de 1,6 g numa porção de 30 g, equivalente a uma mão cheia), salgadinho de milho e biscoito de polvilho (1,2 g por porção).
O produto com maior variação na quantidade de gordura saturada foi o salgadinho de milho: entre as 29 marcas analisadas, houve diferença de até dez vezes na quantidade utilizada no produto.
Para Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa que coordenou o estudo, as variações servem de alerta para o consumidor escolher melhor os produtos na hora de comprar. A recomendação é sempre consultar os rótulos e comparar os teores.
- Existem alguns alimentos iguais que são menos saudáveis. Podemos ter dois tipos de salgadinhos em que um contém muito mais sal ou gordura saturada.
Segundo a Anvisa, o resultado da pesquisa será encaminhado ao Ministério da Saúde. O objetivo inicial é pressionar as indústrias com recomendações para investir em tecnologia para diminuir os teores de gorduras e outros nutrientes nocivos nos alimentos. Caso não haja vontade de mudança, disse Brito, é possível aplicar punições.
- Nós podemos autuar, nós podemos interditar, podemos apreender, inutilizar. Mas com certeza, isso é para as empresas que não querem fazer, não é para as que não podem fazer. Nós vamos conversar muito ainda sobre isso.
O estudo completo está disponível no site da Anvisa.
- Existem alguns alimentos iguais que são menos saudáveis. Podemos ter dois tipos de salgadinhos em que um contém muito mais sal ou gordura saturada.
Segundo a Anvisa, o resultado da pesquisa será encaminhado ao Ministério da Saúde. O objetivo inicial é pressionar as indústrias com recomendações para investir em tecnologia para diminuir os teores de gorduras e outros nutrientes nocivos nos alimentos. Caso não haja vontade de mudança, disse Brito, é possível aplicar punições.
- Nós podemos autuar, nós podemos interditar, podemos apreender, inutilizar. Mas com certeza, isso é para as empresas que não querem fazer, não é para as que não podem fazer. Nós vamos conversar muito ainda sobre isso.
O estudo completo está disponível no site da Anvisa.
Fonte: R7