Caroline Pereira¹, Diokely Borges¹, Laura Emilia Carlos1, Renata Mattos Senna1
1Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, Departamento de Engenharia de Alimentos.
RESUMO
As técnicas de processamento mínimos de frutos e hortaliças está atraindo muitos interessados pela nova tendência desse mercado que se encontra em expansão. O valor agregado ao produto por processamento mínimo aumenta a competitividade do setor de produção e proporciona meios alternativos de comercialização, de fornecimento de alimentos prontos para consumo e de preparo rápido. Todas as etapas de produção, os controles necessários e as medidas de boas praticam sanitárias, são importantes para que se obtenha um produto de qualidade.
Palavras Chaves: Processamento mínimo de frutas, alimentos minimamente processados.
1. INTRODUÇÃO
Os vegetais minimamente processados, ou as saladas prontas para consumo, têm tido crescente aceitação dos consumidores, particularmente nos grandes centros urbanos, por atenderem adequadamente aos requisitos contemporâneos de saudabilidade, praticidade e segurança. O setor de alimentos minimamente processados, em que os produtos são higienizados e cortados antes de chegar ao consumidor, tem crescido como um todo e se diversificado, abrangendo novos produtos, inclusive frutas. Como setor agroindustrial moderno e competitivo, os processadores dependem de inovação tecnológica e da adoção de sistemas de garantia de qualidade para a sustentabilidade do agronegócio.
As cadeias agroalimentares de hortaliças e frutas vem sendo beneficiadas pelo uso da tecnologia de processamento mínimo. O principal impacto desta tecnologia consiste na redução do desperdício e de perdas pós-colheita observadas, bem como permite aos diversos produtores, principalmente os pequenos de origem familiar organizados, agregar valor aos seus produtos agrícolas, com aumento da sua renda. Entre outros benefícios desta tecnologia estão a redução no volume do lixo urbano e os impactos positivos na comercialização de frutas e hortaliças, com melhor aproveitamento dos produtos e maior remuneração ao setor.
Em empresas de processamento mínimo, onde foram postas em prática ações relativas à melhoria da sanitização das hortaliças, à reavaliação do fluxo de trabalho,
incluindo mudanças nas instalações, e aos procedimentos de manipulação da matéria-prima e do produto acabado, a fim de evitar a contaminação microbiológica, garantiu-se
uma padronização do produto final, com níveis microrganismos patogênicos e deteriorantes dentro dos limites aceitáveis pela legislação, o que contribuiu para aumentar a vida útil dos produtos, tornando-os mais seguros.
Frutas minimamente processadas são produtos derivados de operações mínimas de processamento, desenvolvidas em condições preestabelecidas de higiene e sanitização, como o fim de manter as características da fruta fresca. Atualmente não existe legislação sobre a produção de frutas minimamente processadas. Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o intuito de melhorar a definição dos parâmetros de qualidade e de segurança microbiológica desses produtos.
2. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Figura 1- Etapas dos processo de produção de frutas minimamentes processadas.
3. CONCLUSÃO
As preocupações relacionadas aos alimentos minimamente processados incluem:
· Variações na qualidade e “vida de prateleira”
· Necessidade de um controle rígido de temperatura
· Sanitização eficiente
· Manutenção da qualidade do produto, em relação ao sabor e aroma e ao valor nutricional.
As grandes redes de comercialização têm cobrado cada vez mais de seus fornecedores a implementação de processos para a melhoria de qualidade, constituindo-se assim um fator decisivo na seleção destes fornecedores. Diante disto, cada vez mais as empresas produtoras adotarão o gerenciamento da cadeia alimentar, enfatizando entregas mais rápidas, maior gerenciamento da cadeia de frio e tecnologias de embalagens melhoradas, tendo todos estes pontos baseados em uma melhor demanda de informação e qualidade do produto final.
REFERÊNCIAS
[1]BASTOS, Maria do Socorro Rocha. Processamento Mínimo de Frutas , Embrapa Informação Tecnológica, 2006
[2] CENCI, S. A. ; GOMES, Carlos Alexandre Oliveira ; ALVARENGA, André Luis Bonnet ; JUINIOR, Murillo Freire . Boas Práticas de Processamento Mínimo de Vegetais na Agricultura Familiar. In: Fenelon do Nascimento Neto. (Org.). Recomendações Básicas para a Aplicação das Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação na Agricultura Familiar. 1a ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006, v. , p.59-63.
[3] CHITARRA, Maria Isabel Fernandes. Processamento mínimo de frutos e hortaliças. Viçosa : Centro de produções Técnicas, 1998.
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