quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pó de café e arroz vira barrinha com sabor de café e chocolate

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ) desenvolveu um processo que combina o pó de café e o arroz para produzir uma farinha mista que entra na composição desta barrinha. O produto é uma alternativa para a indústria alimentícia que quer colocar o sabor de café em novos produtos numa perspectiva de expansão de mercados.

A farinha, composta de 30% de pó de café e 70% de arroz, é obtida por meio de um processo de extrusão que funde as duas matérias-primas num só produto, gerando a farinha mista e instantânea com sabor café e as propriedades nutritivas dos alimentos que lhe deram origem como óleos essenciais, fibras e proteína.

“Depois da extrusão do café e do arroz, o processo é bem simples e basta adicionar à farinha mista ingredientes como açúcar, mel, leite e chocolate. A etapa seguinte é o cozimento até que a massa desprenda-se do fundo do recipiente. Então, a massa é colocada numa superfície lisa e, depois de esfriada, cortada em pedaços e embalada”, explica o pesquisador José Luis Ascheri, da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Alternativas como essa, levam o sabor do café a outros produtos e isso contribui para ampliar os negócios que envolvem a cultura do café. Hoje, a bebida de café, feita de grão torrado e moído, é responsável pelo consumo de mais de 400 bilhões de xícaras de café em todo o mundo.

Mas empresas ligadas ao setor estão preocupadas com o mercado futuro, principalmente na camada jovem da população, e o desenvolvimento de produtos derivados de café amplia as oportunidades de negócio, além de ofertar ao consumidor alimentos mais saborosos e nutritivos.

Fonte: EMBRAPA

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Você sabia que bactéria pode produzir açúcar??

Bactéria modificada produz açúcar a partir de CO2 e energia solar


Por Célio Yano

Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram fazer com que bactérias produzissem alguns tipos de açúcares e ácido lático por meio da engenharia genética. O processo, descrito na edição de julho da revista científica Applied and Environmental Microbiology, pode levar a métodos mais ambientalmente corretos para a produção de commodities simples.
A produção dos compostos ocorre por meio de uma fotossíntese de microorganismos da espécie Synechococcus elongatus, ou seja, utilizando energia solar e dióxido de carbono. Assim, o método pode reduzir a emissão de carbono gerado no transporte de açúcar a partir de países produtores, além de capturar o gás produzido pela indústria. O mesmo processo pode ainda ajudar a disseminar o uso de plásticos biodegradáveis, feitos a partir do composto.
Além do impacto positivo para o meio ambiente, a tecnologia oferece um potenciais vantagens econômicas, segundo os autores do estudo. O custo para a produção do açúcar, acído lático e outros compostos é muito mais baixo do que nos processos tradicionais..


Divulgação/UCLA
Synechococcus elongatus: modificada geneticamente, espécie pode produzir açúcar


Fonte: Portal Exame, 29/06/10

domingo, 22 de agosto de 2010

Quer criar teu refrigerante??

Nova máquina da Coca-Cola permite que o consumidor crie o seu refrigerante

Por Patrícia Machado 

Que tal um refrigerante que tenha Coca-Cola Diet, Framboesa, Sprite e Morango? Refrigerantes com sabores diferentes são a nova aposta da Coca-Cola. A empresa acaba de apresentar a Coca-Cola Freestyle, uma máquina de refrigerante que permite ao consumidor misturar mais de 100 sabores para criar a sua bebida.
A máquina propõe ainda outra novidade: a mistura do refrigerante no copo. Em geral, uma máquina de refrigerante comum combina água carbonatada com xarope de sabor numa câmara especial e expele o produto acabado pelo bocal. Como a Freestyle só tem um bocal para montar o refrigerante a máquina libera água carbonatada pelo centro do bocal e depois expele jatos de sabor, misturando a bebida na frente do consumidor.
Para fazer o pedido, basta escolher os sabores na tela touch screen da Freestyle. A máquina é conectada a internet, com isso informações como as preferências do consumidor em determinados horários e locais e a necessidade de novos carregamentos de ingredientes são enviadas mais facilmente à Coca-Cola.
Por enquanto, as máquinas não estarão disponíveis no Brasil. A empresa espera que 500 máquinas cheguem ao sul da Califórnia, Atlanta, Dallas e Salt Lake City em breve. Mas quem não quiser experimentar a novidade poderá continuar pedindo a Coca-Cola de sempre, sem nenhuma mistura, na mesma máquina.

Fonte: epocanegocios.globo.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Cerveja a base de Leite




Empresa japonesa cria cerveja à base de leite

 A Abshiri Beer, uma pequena cervejaria localizada no norte do Japão, decidiu usar a criatividade e lançar uma cerveja azul e outra feita à base de leite. 

Depois do sucesso da cerveja vermelha e verde, a empresa japonesa se inspirou na cor do Oceano Pacífico e nas geleiras da Sibéria para criar a cerveja azul. Segundo o fabricante, o teor alcoólico é de 5%. O tom azulado é alcançado a partir da pigmentação extraída de algas marinhas. O público-alvo da Abshiri são as mulheres.

Já a Bilk é uma mistura de malte com leite. Segundo a Abshiri a ideia de produzir a bebida surgiu para aumentar o baixo consumo de leite no país. Quem provou a bebida diz que o sabor é adocicado e pouco se parece com o da cerveja comum.
As informações são do portal Pequenas Empresas Grandes Negócios, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benefício do chocolate

 Chocolate, quem
não gosta?


Paixão mundial, dificil alguém que resista, e o melhor: tem inúmeros benefícios para o organismo, como baixar a pressão arterial, melhorar a dilatação das artérias e apresentar poderes antioxidantes, graças aos flavonóides que contém.
Essa boa notícia é dada por médicos, mas também alertam que é preciso, apesar dos benefícios, comer com moderação.
Os benefícios do chocolate têm sido comprovados em pesquisas com ingestão de pequenas porções de chocolate com alto teor de cacau, o que equivale a até 20 gramas por dia.
A escolha do chocolate deve ser feita de acordo com as suas propriedades. O chocolate amargo é infinitamente melhor. Quanto mais amargo, mais flavonóides e menos gorduras saturadas.
Os flavonóides estao mais presentes no chocolate amargo porque este têm amior concentração de cacau. Para fazer bem à saúde do coração, o chocolate deve ser no mínimo 70% amargo.
Segundo o cardiologista Cláudio Domenico “O cacau melhora a dilatação das artérias, contribui para o perfil lipídico e ajuda a reduzir a pressão”. E completa “ os flavonóides têm ação antiinflamatória, inibem a coagulação, aumentam o colesterol bom e diminuem o ruim”.
Agora, como disse antes, não se deve exceder pois o que parece pouco…, veja.
Em 20 gramas de chocolate amargo há 120 calorias. Em dez dias, serão 1.200 calorias. Em 70 dias um quilo. Fica a dica: coma com moderação, para não precisar brigar com a balança.

Fonte:Nickmartins

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Biocombustível com resíduos de uísque

Cientistas da universidade escocesa de Napier, em Edimburgo, desenvolveram um novo biocombustível para automóveis à base da refinação dos resíduos procedentes da fabricação de uísque.
O biobutanol, que, segundo os cientistas, gera 30% mais potência que o etanol, utiliza dois produtos derivados da produção do uísque.
Ao contrário do que ocorre com o etanol, os motores dos automóveis não precisam ser alterados para utilizarem o biobutanol em vez do petróleo tradicional.
O biobutanol pode ser utilizado também para fabricar outros bioquímicos ecológicos, entre eles a acetona.
Os cientistas, que solicitaram a patente e querem criar uma companhia para comercializar o novo produto, afirmam que se inspiraram em processo desenvolvido há um século por Chaim Weizmann, químico de origem judaica refugiado em Manchester que chegaria a ser o primeiro presidente de Israel.
Weizmann estudou a fermentação do butanol como parte de um programa de produção de borracha sintética, e o processo seria utilizado mais tarde para a fabricação de explosivos.
"Algumas empresas energéticas estão cultivando colheitas para gerar biocombustíveis, mas nós averiguamos os materiais de resíduo do uísque para desenvolvê-los", disse o diretor do centro de pesquisas sobre biocombustíveis da Universidade Napier, Matin Tangney.
"É uma opção mais compatível com a defesa do meio ambiente, e que aproveita uma das maiores indústrias escocesas", disse Tangney, em referência ao uísque.
O projeto de desenvolvimento do combustível foi financiado pelo Scottish Enterprise, organismo de apoio ao empresariado que conta com a ajuda do governo escocês.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você comeria carne artificial??

Carne do futuro pode ser artificial


Se você gosta de carne, corra para uma churrascaria, porque renomados cientistas acreditam que em 40 anos não haverá suculentos bifes para todo mundo. Muitos terão de comer carne produzida em laboratório.
A advertência faz parte de uma série de 21 artigos científicos encomendados pelo governo britânico para projetar a situação alimentar do mundo em 2050. As conclusões: a população será de 9 bilhões de pessoas, e o consumo per capita de alimentos também crescerá, principalmente nos países em desenvolvimento.
Por isso, será necessário aumentar muito a produção de alimentos. Haverá competição por terra e por água, e o preço da comida vai subir.
Nos últimos anos, a tecnologia ajudou. Técnicas de plantio, melhora nas sementes e controle de pragas aumentaram a produtividade.
Na pecuária, estudos genéticos, inseminações artificiais e redução de doenças fizeram os animais terem mais peso (30% a mais no caso das vacas desde 1960) e darem mais leite (30% a mais por vaca no mesmo período).
Chegará um momento, porém, em que preconceitos deverão ser deixados de lado. Aí entra a carne artificial, ou produzida em laboratório.
"A carne in vitro já se provou factível e pode ser produzida de uma forma mais saudável e higiênica que na pecuária atual", disse Philip Thornton, do Instituto Internacional de Pesquisas em Pecuária de Nairóbi, no Quênia.
Estudos sobre carne in vitro começaram há cerca de dez anos. Trata-se de retirar células de um animal vivo e fazer com que se reproduzam até virar tecido muscular. Em janeiro, europeus criaram carne de porco assim.
Curioso é que a discussão surja agora, quando o Reino Unido investiga se a carne de filhos de uma vaca clonada foi aos mercado sem aviso a autoridades e consumidores.
Para os cientistas, a necessidade poderá obrigar a população que hoje teme animais clonados a aceitar a carne produzida em laboratório.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cerveja, benefício ao ossos.

     Cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos, aponta estudo

      Cientistas identificam bebida como fonte importante de silício, que contribui para melhorar a densidade óssea

       O consumo moderado de alguns tipos de cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos, segundo um estudo americano publicado pela revista especializada Journal of the Science of Food and Agriculture.
       Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, a cerveja seria uma fonte importante de silício, componente da dieta que contribui para melhorar a densidade óssea.

     Pesquisas mais antigas já indicavam a importância do silício para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos.
    Apesar disso, alguns nutricionistas advertem que os possíveis benefícios da cerveja podem ser cancelados pelo consumo excessivo de álcool, já que a ingestão de mais de duas unidades de álcool por dia aumenta o risco de fraturas dos ossos. 
      O estudo do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade da Califórnia analisou cem marcas de cervejas comerciais e verificou que elas tinham uma quantidade de silício entre 6,4 miligramas por litro e 56,5 miligramas por litro.

      Não existem recomendações mínimas para o consumo de silício, já que, segundo o Departamento de Agricultura do governo americano, o consumo do mineral não é considerado essencial. 

     O silício é encontrado no grão da cevada utilizado para a fabricação do malte da cerveja e também, em menor quantidade, no lúpulo.

     O estudo indicou que as cervejas com as maiores quantidades de silício são as ales (cervejas de fermentação a temperaturas mais altas) claras e as lagers (com baixa fermentação ou fermentação a frio).

    Os pesquisadores disseram que os resultados da pesquisa mostram que o consumo moderado de cerveja pode ajudar a combater a osteoporose, doença que provoca a deterioração da densidade dos ossos ao longo do tempo e favorece a ocorrência de fraturas.
    O estudo foi coordenado por Charles Bamforth, professor de ciências da cerveja na Universidade da Califórnia, num posto acadêmico patrocinado pela fabricante de cervejas Anheuser-Busch.


 Fonte:http://www.estadao.com.br

Agora, você tem um motivo para tomar cerveja!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Copo comestível evita uso de descartáveis

E se você pudesse comer o seu copo? 

Desenvolvido pelo escritório de design "The way we see the world", o Jelloware é um copo comestível feito de um tipo especial de gelatina de algas, a agar-agar. A invenção ecológica vem em três sabores: lemon-basil (limão e manjericão), ginger-mint (gengibre e hortelã) e rosemary-beet (alecrim e beterraba).
"Estamos estudando algumas parcerias com pequenas fábricas para tentar produzir o Jellaware em larga escala para o mercado", explica Monica Bathia, uma das criadoras do produto. "O custo de produção é baixo, apenas para refrigeração, criação de moldes e agar-agar".
Em breve, segundo ela, o escritório deve fornecer pequenas quantidades do produto para eventos, restaurantes e cafés. Diferentemente dos copos feitos de vidro ou plástico, que podem ser guardados no armário da cozinha, os de gelatina devem ser armazenados na geladeira. "Mas, quando em uso, eles podem ser manuseados como qualquer copo", diz Monica.
Outro cuidado que o consumidor deve ter, segundo a designer, é em relação a quantidade de unidades de Jelloware que podem ser ingeridas por dia. "Nós não recomendamos mais do que três", afirma. "A agar-agar tem propriedades laxativas".
Quem não quiser correr o risco, pode jogar o recipiente fora no lixo comum ou na grama de casa, sem culpa na consciência. Diferente dos copos de plásticos descartáveis, o Jelloware é biodegradável e ainda serve como nutriente para plantas.

 Fonte: http://portalexame.abril.com.br/

Curiosidade!!

Como se define a quantidade de calorias em um alimento? 

por Marina Motomura

     Existem vários métodos, mas todos partem de um princípio comum: achar quanto de proteína, de gordura e de carboidratohá no alimento. Esses são os três principais nutrientes calóricos de tudo o que a gente come. Descobrindo quantos gramas há de cada um, fica fácil encontrar o total de calorias, pois testes de laboratório já revelaram que 1 grama de gordura contém nove calorias e 1 grama de proteína ou carboidrato possui quatro calorias. Portanto, o grande desafio é saber a quantidade exata de gramas de cada um dos três nutrientes num pão francês, por exemplo. Para conseguir isso, só mesmo recorrendo a análises de laboratório. O cálculo da proteína passa pela descoberta da quantidade de nitrogênio numa amostra do alimento . Para descobrir quanto há de gordura, usa-se outro método: a adição de solventes, faz as moléculas de gordura se separar do restante do alimento. Aí é só recolher a gordura separada e pesar. Já o total de carboidratos é estimado por eliminação: sabendo a quantidade de proteína, de gordura e de outros nutrientes não calóricos é só comparar a soma de tudo isso com o peso total da amostra do alimento. A diferença é a quantidade de carboidratos.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

domingo, 15 de agosto de 2010

Frigorífico




Imagens do Frigorífico Argus.(Sangria do abate bovino)

Muitas pessoas acham a coisa mais horripilante, trabalhar em frigorífico.Você preferia trabalhar num frigorífico ou com iogurtes com aromas de moranguinho?

sábado, 14 de agosto de 2010

PROCURAS DE ALTERNATIVAS.

Empresa cria sal mais salgado

Novidade será usada em batatinhas fritas

por Bruno Garattoni
O novo sal, inventado por cientistas da Pepsico nos EUA, tem cristais com formato diferente do tradicional - que por isso se dissolvem mais facilmente na língua, aumentando a percepção do gosto salgado. A empresa, que é dona da marca Elma Chips, pretende usar o ingrediente em suas batatas a partir de 2012. Como ele é mais salgado , será possível reduzir em 25% a quantidade de sal - e portanto, de sódio - nas batatas sem comprometer o sabor (hoje, um pacote com 100 g de fritas chega a ter 680 mg de sódio, ou quase 30% do consumo diário recomendado dessa substância).
  Fonte: http://super.abril.com.br/



     O excesso de sal na alimentação tem relação com os danos causados à saúde. Podendo aumentar o risco de ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis como pressão alta, doenças cardiovasculares e câncer de estômago.
     Hoje a busca por alimentos mais saudáveis, é intrínseco à sociedade. Indústrias vem procurando alternativas para a elaboração de novos produtos mais saudáveis.
    Note que  hoje a maior parte de rótulos e embalagens tem um apelo voltado para as propriedades saudáveis do produto , ''zero % gorduras trans"," light", "sem colesterol","sem açúcar", pois houve um aumento significativo da preocupação do consumidor em relação ao conteúdo dos alimentos, sobretudo aqueles que sofrem processos de industrialização.
     As indústrias que estão a procura de novos produtos, muito dificilmente investem em um projeto de um desenvolvimento de um novo produto em algo que não seja saudável. Hoje uma das funções de Engenheiro de Alimentos, não é apenas aumentar o prazo de validade do produto, ou algo que seja rentável para empresa, mas ele procura  desenvolver produtos que seja de importância para a saúde do consumidor.

Caroline Pereira.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PROCESSAMENTO MÍNIMO DE FRUTAS


Caroline Pereira¹, Diokely Borges¹, Laura Emilia Carlos1, Renata Mattos Senna1

1Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, Departamento de Engenharia de Alimentos.

RESUMO
            As técnicas de processamento mínimos de frutos e hortaliças está atraindo muitos interessados pela nova tendência desse mercado que se encontra em expansão. O valor agregado ao produto por processamento mínimo aumenta a competitividade do setor de produção e proporciona meios alternativos de comercialização, de fornecimento de alimentos prontos para consumo e de preparo rápido. Todas as etapas de produção, os controles necessários e as medidas de boas praticam sanitárias, são importantes para que se obtenha um produto de qualidade.
 Palavras Chaves: Processamento mínimo de frutas, alimentos minimamente processados.

1. INTRODUÇÃO
            Os vegetais minimamente processados, ou as saladas prontas para consumo, têm tido crescente aceitação dos consumidores, particularmente nos grandes centros urbanos, por atenderem adequadamente aos requisitos contemporâneos de saudabilidade,  praticidade e segurança. O setor de alimentos minimamente processados, em que os produtos são higienizados e cortados antes de chegar ao consumidor, tem crescido como um todo e se diversificado, abrangendo novos produtos, inclusive frutas. Como setor agroindustrial moderno e competitivo, os processadores dependem de inovação tecnológica e da adoção de sistemas de garantia de qualidade para a sustentabilidade do agronegócio.
            As cadeias agroalimentares de hortaliças e frutas vem sendo beneficiadas pelo uso da tecnologia de processamento mínimo. O principal impacto desta tecnologia consiste na redução do desperdício e de perdas pós-colheita observadas, bem como permite aos  diversos produtores, principalmente os pequenos de origem familiar organizados, agregar valor aos seus produtos agrícolas, com aumento da sua renda. Entre outros benefícios desta tecnologia estão a redução no volume do lixo urbano e os impactos positivos na comercialização de frutas e hortaliças, com melhor aproveitamento dos produtos e maior remuneração ao setor.
            Em empresas de processamento mínimo, onde foram postas em prática ações relativas à melhoria da sanitização das hortaliças, à reavaliação do fluxo de trabalho,
incluindo mudanças nas instalações, e aos procedimentos de manipulação da matéria-prima e do produto acabado, a fim de evitar a contaminação microbiológica, garantiu-se
uma padronização do produto final, com níveis microrganismos patogênicos e    deteriorantes dentro dos limites aceitáveis pela legislação, o que contribuiu para aumentar a vida útil dos produtos, tornando-os mais seguros.
            Frutas minimamente processadas são produtos derivados de operações mínimas de processamento, desenvolvidas em condições preestabelecidas de higiene e sanitização, como o fim de manter as características da fruta fresca. Atualmente não existe legislação sobre a produção de frutas minimamente processadas. Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o intuito de melhorar a definição dos parâmetros de qualidade e de segurança microbiológica desses produtos.

2. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Figura 1- Etapas dos processo de produção de frutas minimamentes processadas.


3. CONCLUSÃO
As preocupações relacionadas aos alimentos minimamente processados incluem:
·          Variações na qualidade e “vida de prateleira”
·          Necessidade de um controle rígido de temperatura
·          Sanitização eficiente
·          Manutenção da qualidade do produto, em relação ao sabor e aroma e ao valor nutricional.

As grandes redes de comercialização têm cobrado cada vez mais de seus fornecedores a implementação de processos para a melhoria de qualidade, constituindo-se assim um fator decisivo na seleção destes fornecedores. Diante disto, cada vez mais as empresas produtoras adotarão o gerenciamento da cadeia alimentar, enfatizando entregas mais rápidas, maior gerenciamento da cadeia de frio e tecnologias de embalagens melhoradas, tendo todos estes pontos baseados em uma melhor demanda de informação e qualidade do produto final.
REFERÊNCIAS
[1]BASTOS, Maria do Socorro Rocha. Processamento  Mínimo de Frutas , Embrapa Informação Tecnológica, 2006
[2] CENCI, S. A. ; GOMES, Carlos Alexandre Oliveira ; ALVARENGA, André Luis Bonnet ; JUINIOR, Murillo Freire . Boas Práticas de Processamento Mínimo de Vegetais na Agricultura Familiar. In: Fenelon do Nascimento Neto. (Org.). Recomendações Básicas para a Aplicação das Boas Práticas Agropecuárias e de Fabricação na Agricultura Familiar. 1a ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006, v. , p.59-63.
[3] CHITARRA, Maria Isabel Fernandes. Processamento mínimo de frutos e hortaliças. Viçosa : Centro de produções Técnicas, 1998.
 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que é Engenharia de Alimentos?

É cozinheiro? Nutricionista?

Nãoo!!!
 

Segundo a ABEA (Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos).

Engenharia de Alimentos é uma área de conhecimento específica capaz de englobar todos os elementos relacionados com a industrialização de alimentos, e que pode através do profissional com esta formação, potencializar o desenvolvimento deste ramo em todos os níveis; seja na formação de profissionais, no subsídio à elaboração de políticas, nos projetos de pesquisa, na atuação dentro das empresas do setor, como na colaboração à preservação da saúde pública (normatização técnica, orientação e fiscalização).